No dia 4 de outubro de 1950, o cão mais famoso do planeta estava sendo apresentado ao público. Desde então, Snoopy foi protagonista de 17.897 tirinhas publicadas em mais de 2.600 veículos espalhados pelo mundo, atingindo mais de 355 milhões de pessoas em 75 países.
Com a popularização dos desenhos animados, não demorou muito para que a Turma ganhasse as telas. Os diversos especiais foram sendo lançados e se tornaram clássicos instantâneos.
O sucesso era tão grande que a marca se consolidou e começou a vender uma enorme quantidade de produtos que caíram no gosto dos fãs. A série animada regular começou nos anos 1980, e apenas expandiu o carinho de todos pelos personagens.
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No dia 4 de outubro de 1950, o cão mais famoso do planeta estava sendo apresentado ao público. Desde então, Snoopy foi protagonista de 17.897 tirinhas publicadas em mais de 2.600 veículos espalhados pelo mundo, atingindo mais de 355 milhões de pessoas em 75 países.
Com a popularização dos desenhos animados, não demorou muito para que a Turma ganhasse as telas. Os diversos especiais foram sendo lançados e se tornaram clássicos instantâneos.
O sucesso era tão grande que a marca se consolidou e começou a vender uma enorme quantidade de produtos que caíram no gosto dos fãs. A série animada regular começou nos anos 1980, e apenas expandiu o carinho de todos pelos personagens.
O reconhecimento da qualidade veio com a conquista de praticamente todos os prêmios possíveis, faltando apenas o Oscar, ao qual foi indicado em 1969. No mesmo ano, Snoopy descobriu que o céu não era mais o limite, literalmente. Isso porque, ele foi adotado como a mascote da missão Apollo 10 e deu nome ao módulo lunar da empreitada.
Criado por Charles Monroe Schulz, a história recebeu o nome de "Li'l Folks", que em português significa “Gente Pequena”, mas ao ser comprada pela United Feature Syndicate, o nome foi trocado para “Peanuts”, que significa “Amendoim”, e no Brasil, ficou conhecido como “Minduim”.
O autor da franquia não gostou do nome, mas em 1962, “Peanuts” ficou tão famoso e influente, que um dos personagens principais, Charlie Brown, ficou conhecido por esse apelido.
“Schulz criou, provavelmente, a história mais longa contada por um ser humano”, foi o que disse Robert Thomson, da Universidade de Syracuse, já que as tirinhas possuem uma continuidade cronológica.
No final de sua vida, consciente de que seus personagens se perpetuariam, o autor pediu para que sua obra permanecesse o mais autêntica possível e que suas tiras não fossem continuadas por outro desenhista, pedido que foi respeitado e acatado pelos seus familiares e amigos.
Tanto é, que em 2015, quando o cinema resolveu fazer uma animação 3D da Turma do Charlie Brown, eles mantiveram os aspectos clássicos dos personagens e reuniram momentos memoráveis das animações do passado e das tirinhas. Por isso, o longa foi bem recebido e se tornou um sucesso de crítica e bilheteria.
A mente brilhante
Algumas características do escritor puderam ser conhecidas através da biografia: “Schulz e Peanuts: A biografia do criador do Snoopy”, de David Michaelis, lançada em 2007.
No livro, Schulz é retratado como um homem amargo, solitário e infeliz e apresenta as tirinhas de Peanuts como uma espécie de autobiografia mal disfarçada. Devido à infância introspectiva, Charles não descrevia suas memórias com muita alegria. Essa desilusão e solidão refletiram diretamente na personalidade do menininho Charlie Brown.
Cheio de questionamentos filosóficos, brincadeiras autodepreciativas e tendo que lidar com diversos fracassos constantes, o garoto se tornou um espelho do próprio Schulz, que nunca deixou de perseguir seus sonhos, por mais que o contexto não o ajudasse.
A Garotinha Ruiva, paixão platônica de Charlie Brown, por exemplo, foi baseada em Donna Mae Johnson, uma menina que trabalhava na contabilidade da Art Instruction Schools Inc. que chegou a namorar Schulz, mas acabou aceitando a proposta de casamento de outro homem.
Essas frustrações da vida renderam aspectos de personalidade e histórias imortais da Turma do Minduim. Outros personagens, como Linus e Schroeder, eram projeções de uma vida emocional conturbada. Já os demais, foram inspirados em pessoas do seu convívio.
Patty Pimenta foi inspirada em sua prima Patrícia, que se comportava como um garoto e gostava de jogar bola. Lucy, no que lhe concerne, representava as mulheres de sua vida, controladoras, repreensivas e mandonas.
Não por acaso, Schulz foi um dos primeiros artistas gráficos a introduzir temas psicológicos nos quadrinhos, a ideia nasceu quando Joyce, sua primeira esposa, o aconselhou a fazer terapia para cuidar de sua ansiedade.
Desde cedo, ele teve problemas de autoestima, reforçados pelo fato de ser franzino, pouco dotado para os esportes e patologicamente inseguro. O que o salvou foi um curso por correspondência da Art Instruction Inc. Foi lá que começou a trabalhar, como professor de arte, após lutar na Segunda Guerra Mundial.
Como marido e pai de quatro filhos, ele foi desatento e indiferente, sempre absorvido em si, alimentando secretamente grandes ambições e buscando evasão para suas frustrações na vida surreal e fantasiosa de Snoopy.
Curiosamente, quando o primeiro casamento acabou, ele se tornou um “flertador” compulsivo, hábito que continuou mesmo após se casar pela segunda vez, com Jeannie, 16 anos mais jovem.
Schulz desenhou e publicou as tirinhas de Peanuts por mais de 50 anos, até se aposentar em dezembro de 1999, por questões de saúde. Morreu dois meses depois, aos 77 anos, vítima de um câncer de cólon.
Turma do Charlie Brown
Um dos principais motivos para o grande sucesso de uma produção cultural é a capacidade de despertar a empatia no leitor, fazendo com que ele se identifique com os personagens.
Essa certamente é parte da fórmula “X” do triunfo de Peanuts, portanto, vamos conhecer os responsáveis por esse feito.
Snoopy
"Toda personalidade de Snoopy é um pouco agridoce. Mas ele é um personagem muito forte. Ele pode ganhar ou perder, ser um desastre, um herói, ou qualquer coisa, e ainda assim tudo funciona. Eu gosto do fato de que, quando ele está em grandes apuros, ele pode recuar em uma fantasia e, assim, escapar”, disse Schulz.
Snoopy foi baseado em um beagle e mudou muito ao longo dos anos. Quando ele estreou, era um cachorrinho mais tradicional, andava em quatro patas e não se comunicava, porém, em sua primeira década de vida, passou a andar sobre duas patas, a expressar seus sentimentos e a interagir com os outros personagens.
Originalmente, ele se chamaria Sniffy, mas o nome já era utilizado. Então, como na infância o autor tivera dois cães monocromáticos, cujos nomes eram Snooky e Spike, ele fez uma junção e criou o Snoopy.
Sempre sonhador, o animal vive no teto de sua casinha mergulhado em sua imaginação fértil, que o faz criar múltiplas personalidades, como um “cara descolado”, no papel de Joe Cool, piloto de avião da Primeira Guerra Mundial, mestre de literatura, estrangeiro, entre outros.
Mas, não importa para onde sua imaginação o leve, ele sempre volta para os braços do seu dono, “o garoto de cabeça redonda que traz comida”.
Charlie Brown
O dono de Snoopy se caracteriza por possuir um humor delicado e melancólico, traço marcante da personalidade do seu criador. É otimista em alguns momentos, mas no geral, é o perdedor mais amável que conhecemos.
O maior charme do protagonista da turma é a sua falta de sorte. Tudo acaba dando errado em sua vida, mas ele nunca desiste de tentar. "Charlie Brown deve ser aquele que sofre, porque ele é uma caricatura de uma pessoa comum. Muitos são mais familiarizados com perder do que com ganhar”, como afirma seu autor.
Nas tirinhas, parou de crescer com seus meros “oito anos e meio”, sempre cheio de preocupações. Lidera o pior time de beisebol do mundo e mesmo assim está presente em todos os jogos. É um sonhador nato com seu cãozinho como seu verdadeiro herói.
Woodstock
O esvoaçante e desajeitado passarinho amarelo é o braço direito e melhor amigo de Snoopy. "Woodstock sabe que ele, de fato, é muito pequeno e insignificante. É um problema que todos nós temos. O universo que nos confunde é que Woodstock é uma expressão alegre dessa ideia." (Charles M. Schulz).
É o menor personagem, mas tem uma grande presença. Apesar de ser alvo das piadas de Snoopy, ele está sempre por perto para ajudá-lo. Ele fala apenas em língua de pássaros, ou no máximo expressa seus sentimentos com pontos de exclamação, ou interrogação, que só o cachorro consegue compreender.
Linus
Inseguro, está sempre se apoiando em seu cobertor da sorte. Ele é o intelectual do grupo e sempre ajuda seus amigos com suas reflexões filosóficas e soluções a todos os problemas. Apesar da pouca idade, ele vê a vida por outra perspectiva.
"Linus, o meu lado sério, é o intelectual da casa, brilhante, bem-informado e suponho que isso possa contribuir para os seus sentimentos de insegurança”, é o que diz o autor sobre o personagem.
Sua irmã mais velha, Lucy, obriga-o a fazer diversas tarefas e sempre abusa da boa vontade do garoto. Frequentemente, ele é a voz da razão do bairro. Se Charlie Brown é o coração da turma, Linus é a alma.
Sally Brown
“Sally é uma pragmática completa. Há um certo encanto com as coisas que ela fala: 'Por Deus, se algum centímetro vir nesta sala, eu vou pisar nele!” (Charles M. Schulz).
A irmãzinha de Charlie Brown crê que o mundo lhe deve respostas para as questões mais complexas da existência: por que ela tem que ir para a escola? Por que Linus, seu docinho, não a ama?
O humor da menina muda de uma hora para a outra. Ela pode ser a maior fã de seu irmão, e logo depois, desejar que ele desapareça. Muito crítica e séria, às vezes, parece uma advogada ou psicóloga quando fala. Ela é muito teimosa, mas ainda assim, bastante generosa.
Franklin
O primeiro personagem afro-americano da tira, Franklin, é o amigo e confidente de Charlie Brown. Embora tenha uma vida ativa, ele nunca está ocupado demais para ajudar os seus amigos. Ele é solidário e inteligente e está sempre disposto a ajudar.
Ele gosta de passar tempo com seus avós e aprender com eles sobre os velhos tempos, como diz o próprio Charles: “Franklin é pensativo e pode citar o Antigo Testamento de uma maneira tão eficiente quanto Linus. Em contraste com os outros personagens, Franklin não tem tantas ansiedades e obsessões”.
Observador e razoável, ele acha os amigos de Charlie um pouco estranhos, mesmo assim, se sente feliz por fazer parte do time.
Marcie
É a melhor amiga de Patty Pimentinha, sua mais leal seguidora, mas seu completo oposto, como diz o autor: "Ela vê a verdade das coisas, onde invariavelmente escapa Patty. Eu gosto da Marcie."
É uma garota tímida, míope e a mais inteligente das duas. É horrível nos esportes, mas incrível na amizade, especialmente, com Charlie e com Patty, a quem ela chama de “meu” ou “senhor”.
Marcie aprecia as artes mais finas, é assídua na leitura, gosta da escola, de caminhadas pela natureza e do show ocasional do Tiny Tots. Mesmo sendo melhor amiga de Patty, as duas disputam constantemente o amor secreto por Brown.
Patty Pimentinha
“Patty Pimentinha é franca, obstinadamente leal, e a propósito, com uma singeleza devastadora, a parte de nós que passa pela vida com viseiras.” (Charles M. Schulz).
Corajosa, atleta e exageradamente sincera, Patty nunca pensa para falar. Ela acha Snoopy um tanto estranho e acredita que ele só é um “garoto do nariz engraçado”. A garota topa qualquer desafio, exceto estudar. Nunca houve um dia na escola que ela tenha gostado.
Patrícia é também uma pensadora. Ela passa várias horas sentada contra a “árvore pensante”, contemplando a vida e o amor. Ela é mais sensível do que deixa transparecer e esconde uma paixão genuína por Charlie, a quem chama de “Minduim”.
Chiqueirinho
Ele pode viajar em sua própria nuvem de poeira pessoal, mas sua mente e consciência estão limpas. Está sempre confiante em ser da maneira que é e se porta com dignidade e respeito.
"Chiqueirinho é um depósito do solo humano que levanta uma nuvem de poeira em uma rua perfeitamente limpa". (Charles M. Schulz). Ele trata bem os outros e espera que façam o mesmo por ele, embora muitas vezes isso não aconteça.
Viajando feliz por sua própria tempestade de areia, o menino se sente orgulhoso e completamente confortável por estar coberto pela “poeira de incontáveis eras”.
Schroeder
Inicialmente, ele não tinha nenhuma característica notável, mas logo Schulz teve a ideia de colocar o piano de sua filha, Meredith, na história. Ele decidiu associar o engenho ao mais recente personagem, e assim, nasceu Schroeder.
Considerado um gênio musical temperamental, Schroeder toca piano desde antes de aprender a andar. Ele também gosta de beisebol e de estar com os amigos, mas nunca se sente mais feliz do que quando dedilha uma peça de Beethoven, mesmo que as teclas pretas de seu piano sejam apenas pintadas.
É um ávido fã de tudo que se diz a respeito de Beethoven e trata o aniversário do seu ídolo como um feriado nacional. Muitas vezes, ele foge da realidade na frente do seu instrumento favorito.
Além dos seus dois passatempos já citados, ele passa o restante do tempo tentando escapar das armadilhas de amor de Lucy. “Eu meio que gosto de Schroeder. Ele é bastante centrado, mas ele tem seus problemas também. Ele brinca com as teclas pretas do piano quando está irritado com algo, e ele acha que Beethoven foi o primeiro presidente dos Estados Unidos." (Charles M. Schulz).
Lucy
É muito cínica, está sempre gritando, é impaciente, mal-humorada e malvada com os outros personagens da série. Metida a sabichona, Lucy dá bons conselhos psiquiátricos, por cinco centavos cada.
"Lucy vem dessa parte de mim que consegue dizer coisas más e sarcásticas, o que não é uma boa característica de ter, por isso, Lucy me dá uma boa saída. Mas cada personagem tem uma fraqueza e a fraqueza de Lucy é Schroeder”, disse o criador das tirinhas.
Ela é confiante, forte e tem certeza de que um dia será uma ilustre presidente ou rainha. Apesar de ser mandona, zombeteira e egoísta, vive defendendo os direitos das mulheres.
Os Peanuts na sua casa, diretamente do papel, para o seu lar.
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